CONDIÇÕES DE TRABALHO NO TRANSPORTE COLETIVO:
Desgaste e Responsabidade do Motorista de Ônibus.
Luiza de Resende Mendes
GEPET/FACE/UFMG. Rua Olinda, n
º
º
544 apto: 204. Bairro Nova Suíça. Belo Horizonte - MG.
CEP: 30 460 680 - TEL/FAX: (031) 334 8565
ABSTRACT
The objective of the is to contribute for an understand of work conditions of collection
urban bus drives, it representations above this conditions and the possible impacts of these
for the quality service offered, occupational health and organization performance. The
complaint to make reference: Human contact,
responsability, occupation image, physics
exigency, accident danger, assault danger, noise, temperature and illumination. As results,
verify that better conditions works are very important in collective transport.
KEY WORDS:
Work Conditions, Collective Transport, Ocupational Health.
1 - INTRODUÇÃO:
O
trabalho,
categoria de estudo complexa, as condições de realização deste e suas
possíveis conseqüências constituem-se em tema sujeito à diversas compreensões. Este
artigo tem como objetivo apresentar resultados e reflexões a respeito das condições de
trabalho de motoristas de ônibus na cidade de Belo Horizonte.
Este estudo foi desenvolvido com motoristas de ônibus, pois nesta cidade é a forma de
transporte coletivo mais importante, sendo que, aproximadamente 70% da população dele
depende para seus deslocamentos diários (GOUVÊA, 1992).
No caso do transporte coletivo, o comportamento dos operadores tem grande relevância,
pois trata-se de atividade essencial à população e de muita responsabilidade. Erros no
trabalho do motorista podem ocasionar acidentes que colocam em risco a vida de um
grande número de pessoas.
A investigação das condições de trabalho é realizada por áreas de conhecimento
diversificadas, dependendo do referencial utilizado para “olhar” o trabalho. Para a análise
específica das condições de trabalho, foi utilizada uma categorização baseada, entre outros,
em ALBRECHT (1988).
2 - CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANO:
Os estudos a respeito das condições de trabalho de motoristas no transporte coletivo por
ônibus são recentes e em pequena quantidade se comparados à pesquisas com outras
categorias profissionais. Ramos (1991) destaca que o primeiro trabalho a respeito deste
assunto que se tem notícia no Brasil data de 1973. Também na literatura internacional, as
investigações deste tema não aparecem com abundância. Estas pesquisas, em sua maioria,
procuram estabelece relação entre as condições de trabalho e o adoecimento. Observam-se
coincidências tanto em relação às causas de desgastes, quanto às conseqüências para a
saúde dos operadores neste estudos.
A análise das condições de trabalho dos motoristas de ônibus urbano é tarefa complexa, em
decorrência dos diversos aspectos que caracterizam a atividade. Diferente de outros
profissionais, o motorista exerce suas funções ‘extra-muros’ da empresa, o que imprime
maior possibilidade de imprevistos e torna ampla a análise deste trabalho. Considerando a
diversidade da atividade profissional do motorista e a impossibilidade de compreensão de
todos os aspectos de suas condições de trabalho, esta análise irá abordar os temas que
surgiram com maior freqüência como queixas de desgaste.
Variáveis Físicas:
Destacou-se como variáveis físicas relevantes o ruído, temperatura e
iluminação.
O ruído foi apontado como forte fator de desgaste no trabalho, em especial o barulho
oriundo do motor, localizado na parte dianteira do veículo. Outras fontes geradoras de
ruído relevantes são a campainha, o barulho dos passageiros, buzinas, ruído da porta
automática e trânsito.
A temperatura elevada foi destacada como fator de desconforto. Esta é decorrente, em
especial da localização do motor na parte dianteira do veículo, sendo agravada pela
vedação deficiente. Outros fatores que contribuem para a elevação da temperatura são a má
circulação de ar no interior dos veículos, o acúmulo de passageiros em horários de ‘pico’ e
a própria temperatura externa. Destacou-se com freqüência a temperatura elevada, sendo
que variações ou temperaturas muito baixas aparecem com menor freqüência. Às variações
de temperatura são referidas como causas de doenças do aparelho respiratório.
A claridade excessiva decorrente do reflexo do sol no vidro de outros veículos consistiu
também, em desgaste laboral.
Status no Trabalho
: A auto-imagem do motorista e a representação que possui a respeito
de sua profissão contribui para seu bem estar ou desgaste no trabalho. A atividade de
trabalho, ao mesmo tempo que comporta uma significação narcísica, pode suportar
investimentos simbólicos e materiais destinados a um outro, isto é ao objeto. (DEJOURS,
1980).
O ato de dirigir e o automóvel associam-se, em nossa sociedade, a poder, a independência
e a masculinidade. O trabalho do motorista possui um simbolismo em determinados, que o
transforma em aspiração profissional. Segundo Dejours (1980), “A atividade de trabalho,
pelos gestos que ela implica, pelos instrumentos que ela movimenta, pelo material tratado,
pela atmosfera na qual ela opera, veicula um certo número de símbolos. A natureza e o
encadeamento destes símbolos dependem, ao mesmo tempo, da vida interior do sujeito,
isto é, do que põe, do que introduz de sentido simbólico no que o rodeia e no que ele faz”.
Neste estudo observamos que o significado atribuído pelo motorista a seu trabalho é
paradoxal. A maioria dos entrevistados diz ter escolhido a profissão por sempre ter
desejado ser motorista e espera no futuro continuar trabalhando nesta profissão. Esta
escolha é, constantemente, atribuída a um ‘dom’, uma vocação. Poucos relataram ter
escolhido esta profissão por falta de oportunidade. Entretanto, relatou-se decepções quanto
à situação atual.
Contato Humano:
A queixa mais constante entre os entrevistados refere-se ao contato
humano. Os passageiros são fonte constante de conflitos e é a eles que os motoristas
atribuem suas principais dificuldades no trabalho. Este foi o aspecto mais relevante,
considerado como o principal fator de desgaste.
As reclamações de passageiros, ameaça constante para os motoristas, foram relatadas como
excessivas e nem sempre consistentes. Estas representam a possibilidade de uma avaliação
negativa do desempenho do motorista, que não sabe, porém o efeito real deste ato quanto a
punições. Os passageiros cobram do motorista uma autoridade que, na realidade, muitas
vezes ele não possui. Sendo um trabalho que se mantém contato com pessoas
diversificadas, os acontecimentos são, muitas vezes inesperados. Os incidentes com
passageiros são, segundo os entrevistados, constantes e refletem-se no bem-estar do
motorista e na qualidade do serviço prestado.
Os conflitos são também percebidos, pelos motoristas, como decorrentes de falhas do
sistema, tais como horários superlotados e como decorrentes das condições dos veículos.
A caracterização dos usuários e o tipo de conflito existente está associada com da
linha operada. Algumas linhas são consideradas mais difíceis, principalmente aquelas cujo
ponto final é em favelas.
Em relação aos passageiros idosos, inicialmente os motoristas relataram ter respeito e
atribuíam à outros colegas a “má-vontade" em transportá-los. Apenas nos grupos de
discussão admitiram a rejeição a estes usuários.
Responsabilidade:
Outro aspecto relevante quanto às condições de trabalho é a
responsabilidade da função. A maioria dos entrevistados ressaltou a importância de se
transportar vidas humanas, o que confere ao trabalho uma maior cobrança social.
Desafio Mental:
O motorista, em suas atividades, está sujeito a sobrecarga psíquica e
cognitiva. Opera um grande número de informações, tais como sinalizações, condições das
vias, demandas dos passageiros por embarque/desembarque, outros motoristas, pedestres,
horários e funcionamento do veículo. Observa-se uma ambigüidade entre o grau de
exigência cognitiva da tarefa e a escolaridade da maioria do motoristas.
Conforto e Higiene:
A inadequação dos pontos terminais é de grande incômodo. A grande
maioria dos pontos finais não dispõem de local adequado para que os motoristas façam
suas refeições, nem fornecem água potável.
Outro agravante é a inexistência de instalações sanitárias. Alguns motoristas utilizam
banheiros de ‘favor’ em bares ou residências, muitos relataram não possuir qualquer tipo
de banheiro disponível.
A ausência de instalações sanit
árias, de água potável e de
local adequado para as refeições é fator de vergonha, humilhação pelos motoristas.
Carga de Trabalho:
A jornada diária dos motoristas de ônibus urbano em Belo Horizonte
é de sete horas e vinte minutos. Entretanto, seu prolongamento com a realização de horas-
extras é constante. Esta prática possui para os motoristas um significado duplo: ao mesmo
tempo que reclamam de cansaço, desejam fazê-las para aumento de renda.
Quanto aos intervalos de descanso, verificou-se que nem todos os motoristas têm horário
para refeição. As pausas entre as viagens dependem das condições da operação, sendo que
a pressão do tempo é constante. Esta pressão é exercida, segundo os entrevistados, pelos
passageiros.
Diversos motoristas trabalham em horários que se estendem pela madrugada ou que tem
seu início neste período, sendo esta situação e desgaste. Também a ausência de férias
também representa sofrimento.
Trânsito e Riscos de Acidentes:
O trânsito destaca-se como grave dificuldade
apresentada pelos motoristas quanto às condições de trabalho. Com o desenvolvimento
urbano e aumento da frota de veículos, constata-se um aumento significativo na ocorrência
de acidentes e na mortalidade decorrente destes. Calcula-se que ao ano ocorrem cerca de
700.000 mortes em conseqüência dos acidentes de trânsito e mais de quinze milhões de
feridos em todo o mundo (HOFFMANN, 1996). Ressalta-se porém, que a mortalidade é
maior no transporte rodoviário.
As queixas dos motoristas quanto ao trânsito são constantes. As cobranças são paradoxais,
há a necessidade de desenvolver maior velocidade em função do tempo, mas os passageiros
queixam da velocidade. Aliado a isto, os motoristas criticam a disposição de alguns pontos
de parada de ônibus.
Para superar atrasos oriundos do trânsito, muitas vezes os motoristas
têm atitudes que poderiam causar acidentes, cabendo ao órgão gestor e a empresa rever os
itinerários e tempos necessários. As dificuldades encontradas no trânsito refletem-se
diretamente no relacionamento com os passageiros.
Outra queixa constante relaciona-se aos riscos e responsabilidade nos acidentes, em
especial à responsabilidade financeira. O pagamento de multas é, também, também
representado como responsabilidade excessiva.
Assaltos:
Entre as principais queixas quanto às condições de trabalho, os motoristas
destacaram o risco de assaltos e o contato com passageiros agressivos. Observando os
índices de assalto a ônibus em Belo Horizonte constatamos que, mesmo não sendo tão
alarmantes quanto outras capitais, merecem atenção das autoridades competentes.
Interessante observar a variação ocorrida entre o primeiro semestre de 1995 /1996.
O aumento de roubos em Belo Horizonte (35%) e na região metropolitana (51,8%) foi
significativo. Todos os entrevistados tinham um caso de assalto, vivenciado por ele ou por
algum colega, para relatar. A queixa quanto à falta de proteção foi constante.
3 - REFLEXOS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO:
Os impactos oriundos das condições de trabalho refletem-se nos operadores, na empresa e
na sociedade. Ressalta-se que não podemos estabelecer uma relação de causalidade direta
entre estas condições e o aparecimento de distúrbios, pois uma série de componentes socio-
psico-biológicos interferem neste processo.
As condições de trabalho vivenciadas pelos motorista refletem-se em sua saúde física,
saúde mental e no seu relacionamento ‘fora do trabalho’, com familiares e amigos,
podendo levar até mesmo à comportamentos auto destrutivos e de grande risco para a
sociedade como o consumo de álcool.
O ruído destaca-se ocasionando distúrbios emocionais, tais como irritação e dificuldades de
concentração, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, problemas digestivos e
cardiovasculares, decorrentes do stress e, até mesmo, a perda auditiva. Foram relatados
sonhos com o barulho do ‘dia-a-dia’ e diminuição da paciência e carinho com filhos.
A temperatura excessiva a qual o motorista encontra-se exposto é uma das causas de
varizes, desidratações e contribui também para o stress, aumentando a irritabilidade e
diminuindo a concentração. À iluminação são atribuídos problemas de vista e cansaço.
A posição ergonômica incorreta representa um sério risco à saúde. O motorista trabalha
sentado por diversas horas, acionando diversos comandos com membros inferiores e
superiores ao mesmo tempo, sendo a embreagem o que requer maior esforço. Muitas vezes
é necessário assumir uma postura intermediária entre a sentada e a semi-sentada. A esta
postura fatigante são atribuídos problemas de coluna, hemorróidas, varizes, problemas
renais e fadiga muscular.
O trânsito, o contato com passageiros e a pressão decorrente das exigências de
cumprimento dos horários são fatores que tornam o cotidiano de trabalho extremamente
estressante e criam um clima de permanente nervosismo.
Além destas repercussões, outro aspecto relevante que sustenta e amplia as conseqüências
nocivas do trabalho estressante: a contaminação da vida ‘fora do trabalho’ pelos fatores
ansiogênicos da função (DEJOURS, 1988).
As repercussões de condições de trabalho penosas são, muitas vezes, de difícil
identificação. O sofrimento é escondido, negado. Apenas quando os comportamentos
tornam-se discrepantes desperta-se para esta questão. Entretanto, ainda que as repercussões
sobre a saúde mental apareçam de forma velada e sempre com referência a outras pessoas,
é enunciada continuamente nas falas dos motoristas, reconstituindo a percepção do trabalho
realizado como desencadeador de determinado desequilíbrio psico-emocional.
Entre os principais impactos organizacionais das condições de trabalho penosas, destacam-
se o aumento do absenteísmo, da rotatividade e dos conflitos. Segundo Dejours (1988),
pode acontecer que um trabalhador, isoladamente, não consiga manter os ritmos de
trabalho ou manter seu equilíbrio mental. Forçosamente, a saída será individual. Duas
soluções lhe são possíveis: a saída do emprego ou o faltas contínuas.
É a ausência ao trabalho que permite a continuidade na empresa. “ O sofrimento mental e a
fadiga são proibidos de se manifestarem numa fábrica. Só a doença é admissível. Por isso,
o trabalhador deverá apresentar um atestado médico, geralmente acompanhado de uma
receita de psicoestimulantes ou analgésicos. A consulta médica termina por disfarçar o
sofrimento mental: é o processo de medicalização, que se distingue bastante do processo de
psiquiatrização, na medida em que se procura não-somente o deslocamento do conflito
homem-trabalho para um terreno mais neutro, mas a medicalização visa, além disso, a
desqualificação do sofrimento, no que este pode ter de mental”.
O absenteísmo, ausências do empregado ao trabalho, foi atribuído nas entrevistas,
inicialmente, à rejeição aos horários, em especial nos finais de semana. Outros motivos
apresentados, em ordem de importância foram: desejo de ser demitido, trabalho
desgastante, doenças e problemas particulares. O absenteísmo desencadeia uma série de
transtornos organizacionais, em especial relacionados à sobrecarga de trabalho para outros
empregados.
Outra conseqüência organizacional importante, referente às condições de trabalho, é a
rotatividade de motoristas. Ressalta-se, porém, ser esta uma característica do setor e que a
precariedade das condições de trabalho não é o único fator que influencia na rotatividade.
As condições de trabalho dos motoristas têm relevância social e política, pois as condições
penosas refletirão no tratamento rude aos passageiros, na direção agressiva e na
depreciação do instrumento de trabalho. Estas práticas diminuem a qualidade e aumentam
o custo deste serviço.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A melhoria das condições de trabalho dos motoristas de ônibus coletivo urbano é
fundamental para que se possa ter um serviço satisfatório para a população. A elaboração
de propostas conseqüentes e a implementação de mudanças, entretanto, é uma decisão que
extrapola a dimensão essencialmente técnica da questão.
O transporte coletivo é essencial e “requer intervenções cuidadosas não só no sentido da
preservação do direito social ao acesso a um transporte de boa qualidade e, mais barato,
mas também no sentido da preservação do direito dos trabalhadores à sua saúde. Estas duas
questões devem ser compatibilizadas e não antagonizadas. Até porque no caso de um maior
estresse entre os motoristas de ônibus com a supressão do trabalho do seu auxiliar, pode-se
ocasionar no limite, ao longo do tempo, um aumento do número de acidentes de ônibus e,
aumentar os riscos de problemas de saúde entre motoristas.” (SOUZA, 1996).
Mudanças nas condições de trabalho dos motoristas de ônibus coletivo urbano são de
responsabilidade dos diversos atores envolvidos no processo. Melhorando as condições de
trabalho dos motoristas poder-se-á ter um positivo efeito multiplicador no desempenho da
atividade considerada prioritária à população.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBRECHT, K.
O gerente e o estresse
: Faça o estresse trabalhar para você. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
DEJOURS, C. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. In: CHANLAT,
J.F.(Cood.)
O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
São Paulo: Editora
Atlas S.A., 1992.
DEJOURS, C.
A loucura do trabalho:
Estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo:
Oboré, 1988.
GOUVEA, Ronaldo G.
A gestão dos transportes públicos em Belo Horizonte: uma
questão metropolitana
.
Belo Horizonte: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da
UFMG, 1992. (Dissertação, mestrado em Ciência Política)
HOFFMANN, M.H. et. al. Álcool e Segurança: Epidemiologia e efeitos. In:
Psicologia
Ciência e Profissão
. Ano 16, n:1, CFP: Brasília, 1996.
MENDES, L. R. Serviço Essencial X Trabalho Penoso: Análise das Condições de
Trabalho dos motoristas de ônibus coletivo urbano na cidade de Belo Horizonte.
Belo Horizonte: CEPEAD/FACE/UFMG, 1987. (Dissertação de Mestrado)
RAMOS, R.E.B.
Condições de trabalho dos motoristas de ônibus - uma contribuição a
uma abordagem interdisciplinar com estudo de caso no Rio de Janeiro
. Rio de
Janeiro: COPPE/UFRJ, 1991 (Dissertação/Mestrado).
SIQUEIRA, Moema Miranda.
Relações de Trabalho em hospitais de Belo Horizonte.
Departamento de Ciências Administrativas da UFMG. Belo Horizonte, 1991 (Tese,
Titular).
SOUZA, M.F.M.
Um estudo sobre o risco de distúrbios psiquiátricos menores entre os
motoristas e cobradores do sistema de ônibus urbano na cidade de São Paulo.
São
Paulo: Faculdade de Medicina/USP, 1996 (Dissertação de Mestrado).
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